Frase da faixa: O melhor é perder parte do feriado, que correr o risco de perder a nossa data base (promessa de campanha do atual governador feita por meio de carta enviada a maioria dos servidores públicos do estado de Goiás).
Não se ausente da luta pelo cumprimento da data base.
A Realidade da saúde em Goiás no Ano de 2011
Quando assumiu o Governo do Estado no inicio deste ano, a atual gestão já começou mostrando a que veio, no primeiro mês já atrasou o pagamento do servidor público, não só da saúde, como de todo servidores do estado e em seguida, dividindo o pagamento disponibilizando uma parcela de 80% no final do mês e o restante dez dias depois.
Depois suspendeu o concurso público que foi realizado no final do ano passado, alegando que era uma decisão do Ministério Público e não do governo, mas sabemos que na verdade o que de fato acontecia, era a vontade de se estalar as organizações sociais, trabalhadores contratados de forma precária.
Em seguida veio o caso HURSO (Hospital de Urgência da Região Sudoeste de Goiás), que se não fosse a atuação incansável do Sindsaude e junto com parlamentares que defende o direito da população, não seria aberto nunca, e iria se perder todo investimento naquele hospital com material de ultima geração.
Neste caso tivemos sucesso, pois o mesmo encontra se funcionando, não da forma que gostaríamos que fosse, administrado pelo SUS, pois afinal hoje ele é gerido por uma Organização Social.
Esse mesmo processo também foi feito no HAPA, (Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia), onde o governo tentou repassá-lo para uma OS, que já tinha problemas na justiça, por desvio de verbas públicas.
Neste caso também fomos vitoriosos, pois através de denuncias no Ministério Público, foi possível impedir esta catástrofe.
Além de tudo isso, o governo ainda não cumpriu com uma promessa de campanha, que foi enviada por meio de uma carta para a maioria dos servidores públicos do estado de Goiás, onde ele se comprometia a repassar a gestão do IPASGO para os servidores, e iria cumprir a data base que não é repassada aos servidores a mais de seis anos.
Resumindo, o IPASGO teve um aumento abusivo para os agregados e a data base que na somatória daria quase 30% foi oferecido um reajuste que não chegaria a 2%.
Na saúde, recentemente além das eminentes possibilidades de implantação das OS, ainda nos deparamos em meados de novembro, com a suspensão da alimentação dos servidores de vários hospitais, devido ao não pagamento junto a empresa fornecedora, desde março deste ano, uma somatória de mais de 8 bilhões, que também entendemos ser um pano de fundo para a implantação das referidas OSs “ Se no setor público não está funcionando, vamos terceirizar para melhorar”.
Isso não deu certo em São Paulo, Bahia e não dará aqui também.
Este é um breve diagnostico que faço da saúde pública em Goiás, neste governo que Está começando de novo.