quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Caros Amigos(as),

Caros Amigos(as),

Envio esta carta para os que acreditam.

Para os que acreditam que, em todos os lugares - em todos os recantos do mundo - existem aqueles(as) que querem fazer a diferença por onde passam, e aqueles que teimam em segurar a corrente do progresso, os clamores da evolução.

Para os que acreditam que esforço e honestidade não são apenas "atributos", mas sim características que devem talhar a trajetória de um homem ou de uma mulher.


Envio esta carta não para os que nasceram ou se julgam perfeitos, mas para os que reconhecem, em cada momento da vida, a capacidade de se superar, de querer ser melhor - mesmo que as circunstâncias digam "não", e mesmo que estejamos rodeados de pessoas que descrêem da nossa capacidade de lutar e vencer.

Uma grande contradição pesa sobre a nossa sociedade: nosso país nunca viveu um momento tão repleto de prosperidade, de tamanho desenvolvimento e de tantas conquistas mas - ao mesmo tempo - as pessoas nunca estiveram tão céticas.

No entanto, não adianta... impossível não enxergar que o retrato da política e dos políticos é o retrato de cada um de nós. Impossível não perceber que a corrupção que grassa é resultado direto de nossa (má) ação, ou de nossa omissão - que também não deixa de ser uma "má ação".

Impossível negar que o eleitor que vende seu voto - e sua crença - sustenta em níveis mais complexos a corrupção daquele que o "comprou".

Não, meus amigos... não podemos mais tapar o sol com a peneira, nem darmos às costas fingindo que nada disso é conosco, que nada disso nos pertence. Aos olhos da consciência, não existe maior ou menor corrupção. O que existe apenas é que alguns tem a possibilidade de cometer erros que podem prejudicar mais vidas. Em compensação, podem também produzir acertos capazes de beneficiar inúmeras vidas.

Assim, como ocorre em todos os setores da vida, ocorre também na política. As possibilidades de queda e erro são inúmeras, mas as possibilidades de acerto também. Por isso, acredito que não devemos fazer de nosso voto mercadoria de troca, ou instrumento que promova - em futuro próximo - a continuidade da ação corruptora por parte daqueles que almejam chegar ao poder apenas para promover a defesa de seus interesses pessoais.

O voto é instrumento de confiança. Votar em alguém significa conferir capacidade de representação: é uma honra que não se vende, um exercício que não deve ser prostituído.

Acabar com a sujeira na política? É simples: vote em bons políticos, em bons seres humanos. Leve em consideração seu caráter, seu comprometimento, sua vida... e não apenas o seu dinheiro, ou a capacidade de melhorar sua vida de forma imediata - sob o risco de piorar a de todos os demais.

Tenha coragem de expor seu voto, porque ele também diz muito sobre o que você pensa. Seja claro, seja franco, seja honesto. Comece a limpar a política através de sua própria atitude consigo mesmo e com aqueles que vão representar você nas instâncias de poder da sociedade. Nestas eleições, pelo que foi exposto acima, por mim, eu confio, acredito e recomendo voto em:


- Dilma 13 - Presidente

- Pedro Wilson 131 - Senador
- Marina Sant'Anna 1314 - Deputada Federal
- Mauro Rubem 13.789 - Deputado Estadual


Atenciosamente,
Jorn. Rodrigo Nunes Leles

2 comentários:

  1. Oi, Léo saudades de vc! Acho q seu número não é o mesmo, manda notícias viu, abração da ace priscila!

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